Jesus salve a Umbanda!
Moral e Magia, dois temas, dois assuntos que são praticamente impossíveis de serem debatidos juntos!
Aliás, tenho para mim que até longe um do outro, estão ainda próximos demais…
Mas é claro, óbvio, que para uma Humanidade quase sempre imoral, historicamente imoral, manter distantes duas questões interligadas naturalmente, é fundamental para esconder o Mal e o mau!
Por que a Moral e a Magia estão intrinsecamente ligadas, são inerentes? Ora bolas, porque toda ação ou reação humana ou espiritual é vigiada, observada, examinada pela Moral; e a magia existe a partir de uma ação ou de uma reação humana ou espiritual!
Simples assim! Passo seguinte, é fácil fazer as relações semânticas necessárias entre Moral e Magia, a partir das duas naturezas: humana e espiritual.
Não é de hoje, claro que não, é desde a época em que começamos a desejar, a querer, a odiar, a invejar, a não tolerar, a dividir e separar o que somos e o que temos, a não usar a razão, é que começamos a praticar magia contra o outro.
Se valendo de um simples pensamento, de um simples desejo, solitariamente, a até ir em algum local montado para a prática comercial da magia, fazemos descaradamente magia.
Transbordando de valores mundanos, animalescos, descontrolados, nos esvaziamos de juízos sociais medianos, da educação pela razão, como auto-exame interior, tolerância, paciência, honestidade, altruísmo, cooperacao, etc, e damos início à prática da magia, para alterar a realidade através de elementos sensoriais físicos e extrafisicos.
Nestes momentos, especialmente aqueles solitários onde estamos apenas com nós, tomamos o caminho do Mal, nos afastando de vez da Moral, nosso relógio de valores!
Entenda-se aqui a Moral do homem médio, do homem urbano, como por exemplo de um atualizado Olavo de Carvalho, e não de algum filósofo de 3.000 anos atrás, ou de algum filósofo comercial da Inglaterra, Estados Unidos, Alemanha ou França, criador de centenas de outros pseudo-intelectuais, com teorias copiadas e repetidas, pré-produzidas!
De graça ou pagando, a violência ocorre sem parecer ser uma ação violenta. O autor faz e não sente a gravidade de sua violência. Perfumado, agradece ou faz um pix, levanta e vai embora, seguindo para o seu dia.
Tanto do lado de lá quanto do lado de cá, todos cumpriram seus papéis. Amarracoes amorosas de pessoa que não nos ama, afastamento de inimigos criados por nós mesmos, conseguir emprego que não merecemos, cargo ou função da qual temos inveja, passar em provas que não estudamos, e por aí vai a lista de magia que praticamos…
O limite foi facilmente perdido em algum momento…
Por estes motivos, NAO EXISTEM conferências, congressos, debates ou simples discussões sobre Moral e Magia.
Por estas razões não se fala sobre MORAL e MAGIA…
Mas aqui vamos falar…
Deixe um comentário