Como de costume, gosto de passear pelas páginas da web, para ver o que está sendo debatido na praça. Este conceito de praça não é meu, e sim de nossa identidade virtual, ou seja, já existe um conceito de um Eu físico, e um virtual, e a praça agora são as redes sociais, páginas de debate e etc. Qual não foi a minha surpresa de encontrar um debate aberto com o seguinte título: “Umbanda e espiritismo: Conservador ou progressista”, fazendo uma crítica forte ao médium Divaldo Pereira Franco que foi homenageado pelo então presidente Jair Messias Bolsonaro em julho de 2022, com a Insígnia da Ordem do Rio Branco.
Divaldo já havia virado alvo da extrema esquerda brasileira junto a seus partidos satélites quando declarou apoio ao então Presidente quando tentava a reeleição, além de criticar as prisões no fatídico 8 de Janeiro quando dos atos de vandalismo na praça dos três poderes. O médium contestou “a desfaçatez como encaramos as coisas feitas pelos poderosos e silenciamos” e emendou: “Estamos vendo aí leis absurdas, prisões estúpidas sem julgamento. Como é que pegam pessoas na rua, botam no ônibus e levam para a cadeia? ‘Ah, mas são terroristas’. Mas ninguém estava com revólver, nem faca, nem canivete, nem Gilete, nem cortador de unha. Não tinha nada.”
Confesso que sempre tive algumas ressalvas ao médium Divaldo Franco, mas sempre na esfera de suas opiniões quanto a Umbanda. Porém, os ataques sofridos por ele da extrema esquerda, são de cunho pessoal onde ferem uma pessoa de caráter até então ilibado, além de grande expoente da doutrina espírita, guardião dos bons valores, da moral e da seriedade que sua missão exigem.
Ataques como estes, publicados em redes sociais mostram a cara dos progressistas brasileiros:
“Parece que Divaldo Franco não viu os vídeos do dia. Questiono, quem são os mentores espirituais dele: Ustra? Hitler? Mussolini? Pinochet?”, escreveu um internauta no Twitter.
“Não representa o real espiritismo. Infelizmente as religiões são representadas nesta terra por humanos falhos”, disse outra usuária da rede social.
Além de ataques pessoais, os “intelectuais” de esquerda, sempre vão além, dizendo que o espiritismo e a Umbanda sempre foram conduzidos por velhos, que eram conservadores, mas agora, com a chegada das novas gerações o progressismo destas religiões será restaurado, usando como argumentos que “Kardec era progressista”, com alusões a revolução francesa e o contexto social onde Kardec viveu. E nem médiuns como Francisco Cândido Xavier escapou de ser chamado de “extrema direita” nas redes. Duvida? Faça uma busca nas redes e confira.
Sem dúvida, para aqueles que enxergam somente as contribuições da revolução francesa ao liberalismo, e elas existiram, não estudaram por exemplo a segunda fase da revolução, onde em média matavam cinco pessoas por hora. Se fizermos um cálculo: 5 pessoas por hora, a guilhotina trabalhava 12 horas por dia, e esta fase durou aproximadamente 11 meses, tirem suas conclusões.
Ana Paula Henkel escreveu em um artigo da Revista Oeste:
Desde seu início, há mais de um século, o comunismo, que diz clamar por uma sociedade sem classes, na qual tudo seja compartilhado igualmente, passou por uma série de mudanças nos métodos revolucionários para que os objetivos fossem alcançados, mesmo em 2023. O que começou em 1917, na Rússia, se tornou uma revolução global sinistra, criando raízes em países tão distantes quanto a China e a Coreia, o Quênia e o Sudão, Cuba e Nicarágua. Lançado a partir da Revolução de Outubro, de Lenin, a ideologia se espalhou para a China, com a ascensão de Mao Zedong ao poder, e para Cuba, com a chegada de Fidel Castro. O comunismo foi a ideologia por trás de um lado da Guerra Fria e teve um declínio simbólico com a queda do Muro de Berlim, embora atualmente ele venha ganhando adeptos e defensores exatamente pela falta de conhecimento histórico.
A esquerda brasileira já está dominante na mídia tradicional, onde há apenas opiniões de esquerdistas e tucanos ao nível de FHC, esta considerada a esquerda caviar, no ensino estão do básico ao superior, Igrejas, todas as associações da sociedade civil, e todas as instituições com algum tipo de influência, com seus métodos de perpetuação no poder. Os resultados não precisamos discorrer, basta você, nobre leitor, abrir a janela de sua casa e olhar para esta maravilha criada por eles, a sociedade brasileira. Não satisfeitos, agora querem o espiritismo, pois, infelizmente, a Umbanda e todas religiões afro, já dominam.
Perdoem este mísero periodicista, mas ligar doutrinas santas, como o espiritismo e a Umbanda, as ideologias mais nefastas da terra até hoje, que sempre provaram sua ineficácia para o progresso das nações e dos seres humanos, é ser realmente um desconhecedor, para ser suave nas palavras.
Periódico A Noite 
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